Idealização e Produção – Céus

Céus estreou no Rio de Janeiro em setembro de 2016, no Teatro Poeira, percorrendo diversos palcos do país, até o ano de 2018.

“Céus” estreou em 2009 no Festival de Avignon, França, ano em que um dos maiores festivais de teatro do mundo escolheu Wajdi Mouawad como homenageado. Em 2010, Recebeu o Grand prix duthéâtre (Académie française) como melhor espetáculo. A peça é a quarta parte da tetralogia “Sangue das Promessas” que começa com “Litoral”,passa por “Incêndios” e “Florestas”. 

Em Céus, elenco e platéia são colocados juntos, no mesmo espaço, através do teatro revigorante e fascinante de Wajdi Mouawad, somos convidados a uma experiência teatral, ao vivo, no coração de um mistério terrível, de um mundo ultra-moderno, onde poderemos agonizar se não encontrarmos o equilíbrio.

Cinco profissionais estão trancados em uma célula federal de segurança máxima, anti-terrorista. Equipados com as tecnologias mais avançadas, eles ouvem conversas telefônicas de milhas ao redor. Em contato permanente com as células de outros países, que vêm tentando há vários meses decifrar um enigma, mensagens codificadas são registradas e teme-se um ataque terrorista a partir de um ponto inesperado. No entanto, ninguém consegue decifrá-las, para detectar quando e onde o ataque vai ocorrer. Em uma corrida contra o relógio, os cinco protagonistas, desesperados para salvar o mundo, estão simultaneamente lutando com problemas pessoais e familiares causados por suas ausências prolongadas. A eles só são permitidos 20 minutos diários de videoconferência, reservadamente, com suas famílias. A investigação é conduzida inexoravelmente a um ponto onde a passagem do tempo se mostra violenta quando indivíduos que se acreditavam meros espectadores se tornam, de repente, protagonistas. Uma voz emerge e é através dela que será solucionado o mistério que conduz ao fim surpreendente e trágico da trama.