A E_MERGE, produtora multicultural, nasceu em 20011, fundada por Felipe de Carolis, idealizador e produtor, com o propósito de fazer jus ao seu nome próprio “E-MERGE”.  A formação artística de Felipe, se deu de forma plural e sob muita influência dos países de língua inglesa e francesa, sempre enxergando a pluralidade de cada indivíduo como sinônimo de potência e qualidade, não compactuando com o encaixe de artistas em prateleiras exclusivas. 

O intuito de Felipe de Carolis, na idealização de projetos na E-MERGE sempre será promover contribuições extraordinárias para o desenvolvimento cultural através das possibilidades inclusivas, com a fusão (merge) e co-participação das muitas possibilidades de expressões, e linguagens artísticas integradas.

“Eu (Felipe de Carolis) sonhava em levar à cena, subir ao palco (emerge), seja no teatro ou na tela, obras com criações originais, de importância mundial, sejam elas peças faladas, musicais, cinema ou tvseries, e que impactasse o país onde nasci de maneira transformadora, e levasse para fora dele potências artísticas que o restante do mundo ainda não conhecia.”

Impossível hoje observar a quantidade de prêmios que a E-MERGE e Felipe acumulam sem observar a consistência de todo o trabalho realizado.

O primeiro espetáculo idealizado por Felipe de Carolis foi INCÊNDIOS. Depois de assistir ao filme em 2011 começou sua saga particular para trazer ao Brasil, convidou seu diretor Aderbal , sua protagonista Marieta Severo, assim como a co-produtora Maria Siman. Com a equipe de produção criada, desenvolveu a equipe artística, e o time de professores que nos dariam aulas sobre território e guerras do Líbano, num período de workshop durante os ensaios, escolheu a academia onde imaginava que o personagem treinavam boxe, o teatro, os patrocinadores que iriam se associar à peça, data e local de estreia.  E posteriormente as tournées que viriam.

Logo nos ensaios de Incêndios, o Rio de Janeiro passava por um momento político com intervenções populares nas ruas chamado de “não é por 20 centavos”. Preso dentro do teatro, ensaiando, sentiu poder ir pras ruas, senti que precisava levar à cena aquele texto do Wajdi Mouawad que falava sobre xenofobia e terroristas entre jovens, CÉUS. E então começou a produzi-lo. Entregou o texto pro Aderbal ainda nos ensaios de incêndios, manteve basicamente a mesma equipe técnica, convidou a TEMA produções para serem produtoras associadas da E-MERGE, convidou o elenco e 3 anos depois, em setembro de 2013, Céus estreou.

Assim como na sequência veio a idealização e produção de SEDE, e assim como a E-MERGE e Felipe estão consistentemente prontos para essa jornada  multidisciplinar e multicultural.